5 casos de empresas multadas por conta da LGPD
IT Costa Fernandes • fev. 06, 2023

Um estudo recente do Massachusetts Institute of Technology (MIT) aponta um aumento de 493% nos vazamentos de dados no Brasil, enfatizando a importância da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020 com sanções válidas a partir de 2021.


Com multas que podem chegar a 50 milhões de reais, o risco de cometer uma violação de dados exige muita atenção das empresas, tanto à tecnologia quanto à parte legal para evitar vazamentos de dados. Além do risco da multa, há também o dano à imagem da empresa que um vazamento pode causar.


Algumas empresas já foram multadas, dentre elas, grandes companhias como:

1. Cyrela


A Cyrela foi a primeira empresa brasileira a ser condenada por vazamento de dados tratados com a LGPD. O caso aconteceu em novembro de 2018 e teve seu desfecho na justiça em 2020, com a decisão de indenização de R$10 mil ao cliente que teve seus dados compartilhados com parceiros da empresa sem sua autorização.

2. British Airways


British Airways teve que pagar uma multa de 183 milhões de euros por violar as normas da Regulação Geral de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês) que vigora pela União Européia desde 2016 e inspirou a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. 

3. Google


O Google acreditava estar dentro da lei quando fez suas mudanças nas políticas de privacidade e proteção de dados. A empresa publicou um comunicado avisando os usuários sobre as novidades e criou uma página para tirar dúvidas sobre essa nova política de dados, mesmo assim foi multada em 2019, na França, pelo valor de 50 milhões de euros. O motivo alegado foi que eles não forneceram aos usuários informações suficientes sobre a política de consentimento para o tratamento de dados.

4. Facebook


A condenação do Facebook foi de 5 bilhões de dólares, além de um acordo de restrições de atuação e análise trimestral de seus serviços e produtos, após ter usado de forma indevida as informações de 87 milhões de usuários da rede social no escândalo Cambridge Analytica.



5. Uber


Em 2016 a Uber decidiu esconder um vazamento de dados que aconteceu em sua plataforma e afetou 7 milhões de motoristas e 57 milhões de usuários – destes, 196 mil eram brasileiros. O caso foi descoberto e punido em 2018, com uma multa de 148 milhões de dólares. O vazamento aconteceu devido a um ataque de hackers ao sistema da empresa. Na época, a Uber tentou esconder o caso embaixo do tapete, oferecendo 100 mil dólares para os hackers responsáveis, que concordaram manter em segredo o escândalo.

É pela relevância do tema que o Costa Fernandes uniu tecnologia e estrutura jurídica para auxiliá-lo na adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).


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